Rio Refugia volta a ser presencial após dois anos e atrai público de x pessoas
Na celebração ao Dia Mundial do Refugiado, empreendedores em situação de refúgio apresentaram arte, moda e gastronomia de diferentes partes do mundo no evento que aconteceu no Sesc Tijuca em 18 de junho.
Rio de Janeiro, 25 de julho de 2022 - “Estou muito, muito, muito, muito feliz”, descreveu a nigeriana Lateefah com a volta presencial do Rio Refugia. O dia foi de sorrisos largos, cheirinho de temperos misturados no ar, muita dança e música boa.
Com o objetivo de celebrar o Dia Mundial do Refugiado (20/06), a 6ª edição do evento reuniu público, pessoas refugiadas e migrantes em uma grande festa que aconteceu no Sesc Tijuca no último dia 18 de junho. Após dois anos do evento acontecendo virtualmente por causa da pandemia do coronavírus, a comemoração voltou ainda mais emocionante!
A festa multicultural contou com 17 empreendedores em situação de refúgio que apresentaram arte, moda e gastronomia de diferentes partes do mundo. Da Venezuela à Síria, o público fez uma imersão internacional em apenas um dia.
“O Dia Mundial do Refugiado é um dia muito importante para a gente porque é um dia que a gente celebra a coragem das pessoas que deixaram uma situação de conflito ou de perseguição no seu país de origem e vieram para o Brasil para tentar recomeçar a vida com dignidade. Demanda realmente muita coragem”, comenta Aline Thuller, coordenadora-geral do Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas RJ.
Para Aline, a data também marca um dia para reflexão. “A gente precisa parar e pensar nas milhões de pessoas que, ainda hoje, são forçadas a deixar os seus países de origem para recomeçar a vida em um lugar diferente do seu”, aponta.
Com o objetivo de celebrar o Dia Mundial do Refugiado (20/06), a 6ª edição do evento reuniu público, pessoas refugiadas e migrantes em uma grande festa que aconteceu no Sesc Tijuca no último dia 18 de junho. Após dois anos do evento acontecendo virtualmente por causa da pandemia do coronavírus, a comemoração voltou ainda mais emocionante!
A festa multicultural contou com 17 empreendedores em situação de refúgio que apresentaram arte, moda e gastronomia de diferentes partes do mundo. Da Venezuela à Síria, o público fez uma imersão internacional em apenas um dia.
“O Dia Mundial do Refugiado é um dia muito importante para a gente porque é um dia que a gente celebra a coragem das pessoas que deixaram uma situação de conflito ou de perseguição no seu país de origem e vieram para o Brasil para tentar recomeçar a vida com dignidade. Demanda realmente muita coragem”, comenta Aline Thuller, coordenadora-geral do Programa de Atendimento a Refugiados da Cáritas RJ.
Para Aline, a data também marca um dia para reflexão. “A gente precisa parar e pensar nas milhões de pessoas que, ainda hoje, são forçadas a deixar os seus países de origem para recomeçar a vida em um lugar diferente do seu”, aponta.
Deslocamentos forçados no mundo
De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), até maio de 2022, estima-se que há 100 milhões de pessoas deslocadas no mundo devido a perseguições, conflitos, violência, violações dos direitos humanos ou eventos que perturbaram a ordem pública. O relatório Tendências Globais
Ao final de 2021, o número de 89,3 milhões pessoas
deslocadas no mundo incluía:
27,1 milhões
foram registrados mais de Miguel Pachioni, assessor de comunicação da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), ressalta que “o Dia Mundial do Refugiado reflete em toda resiliência, determinação e capacidade dessas pessoas em promoverem a busca da paz em partirem em busca dos seus direitos”.
Quem passou por lá, teve a opção de se deliciar com o sanduíche shawarma com temperos sírios, arepas venezuelanas, o famoso arroz jollof da Nigéria, um ceviche disputadíssimo do Peru e muito mais. Além de provar os sabores de diversas partes do mundo, o público participou de oficinas culturais, como as de pintura kuna colombiana, caligrafia árabe e amarração de turbantes. Também teve aulão de ritmos e oficinas de salsa e percussão e apresentações de duas atrações internacionais: Grupo Saoko e o Coral do Rei.
Para quem tem interesse em apoiar a causa, é possível contribuir de diversas formas. Doações para as organizações que trabalham de forma integrada para a reinserção socioeconômica de pessoas em situação de refúgio, trabalho voluntário, ser empregador de um refugiado e atuar como rede de apoio. “Cabe a nós sermos solidários a essa população e trabalharmos os meios e mecanismos necessários para fazer com que elas se sintam integradas”, lembra Pachioni.
“Feito a muitas mãos”, como diz a Aline, o Rio Refugia deste ano foi produzido pelo Abraço Cultural RJ, PARES Cáritas RJ, Sesc RJ e Feira Chega Junto, com apoio do ACNUR.
De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), até maio de 2022, estima-se que há 100 milhões de pessoas deslocadas no mundo devido a perseguições, conflitos, violência, violações dos direitos humanos ou eventos que perturbaram a ordem pública. O relatório Tendências Globais
Ao final de 2021, o número de 89,3 milhões pessoas
deslocadas no mundo incluía:
27,1 milhões
foram registrados mais de Miguel Pachioni, assessor de comunicação da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), ressalta que “o Dia Mundial do Refugiado reflete em toda resiliência, determinação e capacidade dessas pessoas em promoverem a busca da paz em partirem em busca dos seus direitos”.
Quem passou por lá, teve a opção de se deliciar com o sanduíche shawarma com temperos sírios, arepas venezuelanas, o famoso arroz jollof da Nigéria, um ceviche disputadíssimo do Peru e muito mais. Além de provar os sabores de diversas partes do mundo, o público participou de oficinas culturais, como as de pintura kuna colombiana, caligrafia árabe e amarração de turbantes. Também teve aulão de ritmos e oficinas de salsa e percussão e apresentações de duas atrações internacionais: Grupo Saoko e o Coral do Rei.
Para quem tem interesse em apoiar a causa, é possível contribuir de diversas formas. Doações para as organizações que trabalham de forma integrada para a reinserção socioeconômica de pessoas em situação de refúgio, trabalho voluntário, ser empregador de um refugiado e atuar como rede de apoio. “Cabe a nós sermos solidários a essa população e trabalharmos os meios e mecanismos necessários para fazer com que elas se sintam integradas”, lembra Pachioni.
“Feito a muitas mãos”, como diz a Aline, o Rio Refugia deste ano foi produzido pelo Abraço Cultural RJ, PARES Cáritas RJ, Sesc RJ e Feira Chega Junto, com apoio do ACNUR.