Cáritas RJ recebe prêmio de direitos humanos de Magistrados do Rio
Condecoração da AMAERJ foi um reconhecimento "pela atuação abnegada e permanente em defesa dos refugiados".
O diretor-executivo da Cáritas RJ, Cândido Feliciano da Ponte Neto, recebe o prêmio Hors Concours das mãos do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2018 – A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro foi a grande homenageada da cerimônia de entrega do 7º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos, realizada na noite desta segunda-feira (12), no Tribunal Pleno do TJ-RJ. A organização foi condecorada com o prêmio Hors Concours, "pela atuação abnegada e permanente em defesa dos refugiados".
O Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos, concedido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), é uma homenagem à juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011, por um grupo de policiais militares, em Niterói. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, participou do evento e entregou o prêmio, ao lado da presidente da AMAERJ, Renata Gil, ao diretor-executivo da Cáritas RJ, Cândido Feliciano da Ponte Neto.
"O prêmio é o reconhecimento do nosso esforço na defesa do instituto do refúgio e na integração do refugiado na sociedade", disse o representante da Cáritas RJ.
"A Cáritas Arquidiocesana realiza um trabalho essencialmente humanitário, sem qualquer tipo de distinção no atendimento às pessoas refugiadas. A essência está no respeito à dignidade humana", completou Cândido Feliciano.
Durante a cerimônia, o ministro Dias Toffoli destacou a importância de garantir a proteção das pessoas refugiadas no Brasil. "Cabe a nós, magistrados, a salvaguarda dos direitos fundamentais dos indivíduos e da coletividade que inclui o dever de proteção das minorias e dos grupos vulneráveis, como é o caso dos refugiados", afirmou o presidente do STF.
Para Dias Toffoli, o mundo vive uma crise de refugiados sem precedentes na história. “A defesa dos refugiados deve ser sempre enfrentada sob a ótica dos direitos humanos. Os refugiados são, antes de tudo, pessoas. Devemos estar sempre conscientes das necessidades do outro. Esse é o espírito fraternal que tanto marca nossa Carta Cidadã e que convida, a todos nós, a nos irmanarmos para acolher, proteger, promover e integrar cidadãos do mundo em busca de um lugar e de uma oportunidade para construir uma vida digna”, disse.
Além do reconhecimento pelo trabalho da Cáritas RJ, a sétima edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos premiou outros 19 defensores da dignidade humana em quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Prática Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos.
Outros prêmios
Nos últimos anos, a Cáritas RJ e seu diretor-executivo têm recebido o reconhecimento de diversas organizações e governos pelos seus mais de 40 anos de atuação em apoio às pessoas refugiadas. Em julho de 2016, a instituição foi homenageada pelo governo do Chile pelo trabalho de proteção aos refugiados chilenos que passaram pelo Rio de Janeiro nas décadas de 1970 e 1980. Em novembro do mesmo ano, Cândido Feliciano foi condecorado com uma medalha comemorativa pelos 80 anos do Museu Casa de Rui Barbosa. Em agosto de 2017, foi a vez de o Ministério das Relações Exteriores do Brasil premiar o diretor-executivo da Cáritas RJ, que recebeu a medalha Sérgio Vieira de Mello pelas quatro décadas de dedicação à causa humanitária e às pessoas refugiadas.
O Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos, concedido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), é uma homenagem à juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011, por um grupo de policiais militares, em Niterói. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, participou do evento e entregou o prêmio, ao lado da presidente da AMAERJ, Renata Gil, ao diretor-executivo da Cáritas RJ, Cândido Feliciano da Ponte Neto.
"O prêmio é o reconhecimento do nosso esforço na defesa do instituto do refúgio e na integração do refugiado na sociedade", disse o representante da Cáritas RJ.
"A Cáritas Arquidiocesana realiza um trabalho essencialmente humanitário, sem qualquer tipo de distinção no atendimento às pessoas refugiadas. A essência está no respeito à dignidade humana", completou Cândido Feliciano.
Durante a cerimônia, o ministro Dias Toffoli destacou a importância de garantir a proteção das pessoas refugiadas no Brasil. "Cabe a nós, magistrados, a salvaguarda dos direitos fundamentais dos indivíduos e da coletividade que inclui o dever de proteção das minorias e dos grupos vulneráveis, como é o caso dos refugiados", afirmou o presidente do STF.
Para Dias Toffoli, o mundo vive uma crise de refugiados sem precedentes na história. “A defesa dos refugiados deve ser sempre enfrentada sob a ótica dos direitos humanos. Os refugiados são, antes de tudo, pessoas. Devemos estar sempre conscientes das necessidades do outro. Esse é o espírito fraternal que tanto marca nossa Carta Cidadã e que convida, a todos nós, a nos irmanarmos para acolher, proteger, promover e integrar cidadãos do mundo em busca de um lugar e de uma oportunidade para construir uma vida digna”, disse.
Além do reconhecimento pelo trabalho da Cáritas RJ, a sétima edição do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos premiou outros 19 defensores da dignidade humana em quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Prática Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos.
Outros prêmios
Nos últimos anos, a Cáritas RJ e seu diretor-executivo têm recebido o reconhecimento de diversas organizações e governos pelos seus mais de 40 anos de atuação em apoio às pessoas refugiadas. Em julho de 2016, a instituição foi homenageada pelo governo do Chile pelo trabalho de proteção aos refugiados chilenos que passaram pelo Rio de Janeiro nas décadas de 1970 e 1980. Em novembro do mesmo ano, Cândido Feliciano foi condecorado com uma medalha comemorativa pelos 80 anos do Museu Casa de Rui Barbosa. Em agosto de 2017, foi a vez de o Ministério das Relações Exteriores do Brasil premiar o diretor-executivo da Cáritas RJ, que recebeu a medalha Sérgio Vieira de Mello pelas quatro décadas de dedicação à causa humanitária e às pessoas refugiadas.