Magia do Cirque du Soleil encanta mulheres e crianças venezuelanas
Residentes da Casa de Acolhida Papa Francisco têm noite de entretenimento, com ingressos cedidos pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
O grupo de 30 mulheres e crianças venezuelanas residentes da Casa de Acolhida Papa Francisco, em frente à Jeunesse Arena.
Rio de Janeiro, 29 de março de 2019 - Através da arte de palhaços, trapezistas, acrobatas, músicos e contorcionistas de vários lugares do mundo, um grupo de 30 mulheres e crianças venezuelanas reencontrou a beleza, a magia e o encanto na última quinta-feira (28). A apresentação do espetáculo "Voo", do mundialmente aclamado Cirque du Soleil, foi assim um respiro de sonho e fantasia para solicitantes de refúgio que se debatem com um cotidiano de luta para reconstruir a vida no Rio de Janeiro.
Acreditando na importância do acesso à cultura e ao lazer para a integração das pessoas refugiadas, o PARES Cáritas RJ e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro convidaram as residentes da Casa de Acolhida Papa Francisco para assistir à apresentação circense, na Jeunesse Arena. Por algumas horas, elas deixaram de lado as angústias causadas pelo aprendizado do português e pela busca por trabalho e se deixaram encantar pela arte colorida e extraordinária da trupe canadense.
Durante duas horas, as crianças também ficaram deslumbradas com os voos e malabarismos dos artistas, que, vestidos com asas e antenas, interpretavam insetos curiosos com a aparição de um misterioso ovo gigante.
"Eu gostei porque estava tudo muito bonito", disse Daivelis Ortega, de 10 anos de idade.
O espetáculo "Ovo" estreou em 2009, em Montreal, e já emocionou mais de 5 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, a apresentação é dirigida pela coreógrafa Deborah Colker e ganhou adaptações para homenagear a cultura do país. Por isso, a noite circense foi também uma oportunidade para as venezuelanas ouvirem um pouco de ritmos como bossa nova, samba, xaxado e funk. Para Yusmary Figueredo, de X anos, ficou o desejo de voltar.
"Chegar ao Rio e assistir a uma apresentação como essa... Acho que dá para ver nos nossos rostos como gostamos do espetáculo e estamos felizes. Queremos vir mais vezes!"
Em 2018, as pessoas em situação de refúgio atendidas pelo PARES Cáritas RJ tiveram a oportunidade de conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil, o AquaRio, o Maracanã e o Palácio Quitandinha, em Petrópolis. Os passeios foram possíveis através de parcerias com a Uerj, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Sesc Rio.
Texto: Diogo Felix
Foto: Luis Pedriquez
Acreditando na importância do acesso à cultura e ao lazer para a integração das pessoas refugiadas, o PARES Cáritas RJ e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro convidaram as residentes da Casa de Acolhida Papa Francisco para assistir à apresentação circense, na Jeunesse Arena. Por algumas horas, elas deixaram de lado as angústias causadas pelo aprendizado do português e pela busca por trabalho e se deixaram encantar pela arte colorida e extraordinária da trupe canadense.
Durante duas horas, as crianças também ficaram deslumbradas com os voos e malabarismos dos artistas, que, vestidos com asas e antenas, interpretavam insetos curiosos com a aparição de um misterioso ovo gigante.
"Eu gostei porque estava tudo muito bonito", disse Daivelis Ortega, de 10 anos de idade.
O espetáculo "Ovo" estreou em 2009, em Montreal, e já emocionou mais de 5 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, a apresentação é dirigida pela coreógrafa Deborah Colker e ganhou adaptações para homenagear a cultura do país. Por isso, a noite circense foi também uma oportunidade para as venezuelanas ouvirem um pouco de ritmos como bossa nova, samba, xaxado e funk. Para Yusmary Figueredo, de X anos, ficou o desejo de voltar.
"Chegar ao Rio e assistir a uma apresentação como essa... Acho que dá para ver nos nossos rostos como gostamos do espetáculo e estamos felizes. Queremos vir mais vezes!"
Em 2018, as pessoas em situação de refúgio atendidas pelo PARES Cáritas RJ tiveram a oportunidade de conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil, o AquaRio, o Maracanã e o Palácio Quitandinha, em Petrópolis. Os passeios foram possíveis através de parcerias com a Uerj, a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Sesc Rio.
Texto: Diogo Felix
Foto: Luis Pedriquez