Casa de Acolhida da Cáritas RJ recebe mais 30 venezuelanas interiorizadas
Nova leva de mulheres e crianças chegou no final de dezembro de 2018.
Algumas das mulheres e crianças que chegaram à Casa de Acolhida Papa Francisco em dezembro de 2018.
Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2019 - A Casa de Acolhida Papa Francisco ganhou novas moradoras. No dia 22 de dezembro, 30 venezuelanas, entre mulheres e crianças, chegaram ao abrigo administrado pelo Programa de Atendimento a Refugiados (PARES) da Cáritas RJ, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o Colégio Santo Inácio e a Paróquia Imaculada Conceição, do Recreio. O grupo veio de Roraima (RR), como parte do processo de interiorização do governo federal, que conta com apoio das Forças Armadas e de agências da Organização das Nações Unidas (ONU).
Há bebês, crianças, adolescentes e mulheres, identificadas a partir das vagas disponíveis e do perfil da casa de acolhida, que recebe exclusivamente mulheres desacompanhadas. Para participar do processo de interiorização, todas devem aceitar a transferência de forma voluntária, ser vacinadas, submetidas a exame de saúde e regularizar a documentação antes de sair de Roraima. A iniciativa foi criada a fim de ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros estados brasileiros.
O grupo poderá permanecer de três a seis meses na Casa de Acolhida Papa Francisco, que oferece dez quartos para as hóspedes. Durante esse tempo, as novas habitantes terão acesso a todos os serviços oferecidos pelo PARES Cáritas RJ, como cursos de português e de capacitação profissional, orientação jurídica e atendimento de saúde mental, e receberão o suporte necessário para se organizar, se qualificar e entrar no mercado de trabalho.
Essa chegada representa uma oportunidade de recomeço. Para Maritza Josefina, que chegou ao Brasil no dia 5 de dezembro de 2018, pela cidade de Pacaraima (RR), significa também uma esperança.
"Estou muito bem na casa de acolhida. Espero ter estabilidade e conseguir um trabalho para ajudar meus filhos, primeiramente, e os meus pais, que estão na Venezuela", disse a nova moradora.
Desde a chegada do primeiro grupo de mulheres interiorizadas, em julho de 2018, 40 venezuelanas já deixaram a Casa de Acolhida Papa Francisco. Quase todas conseguiram alguma forma remuneração regular, seja em trabalhos formais ou informais. Algumas foram empregadas em agências de viagens, museus e restaurantes, entre outros estabelecimentos.
Agora é a vez de Maritza e companhia ganharem uma oportunidade de trabalho para reconstruírem a vida no Brasil.
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Caso você deseje oferecer uma oportunidade de trabalho às venezuelanas da casa de acolhida, entre em contato com o setor de Integração >> [email protected] / 21 98463-6505.
Caso você possa apoiar as venezuelanas com doações, entre em contato com o setor de Mobilização >> [email protected] / 21 97116-8243.
Texto: Caroline Durand e Diogo Felix
Foto: Luis Pedriquez
Há bebês, crianças, adolescentes e mulheres, identificadas a partir das vagas disponíveis e do perfil da casa de acolhida, que recebe exclusivamente mulheres desacompanhadas. Para participar do processo de interiorização, todas devem aceitar a transferência de forma voluntária, ser vacinadas, submetidas a exame de saúde e regularizar a documentação antes de sair de Roraima. A iniciativa foi criada a fim de ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros estados brasileiros.
O grupo poderá permanecer de três a seis meses na Casa de Acolhida Papa Francisco, que oferece dez quartos para as hóspedes. Durante esse tempo, as novas habitantes terão acesso a todos os serviços oferecidos pelo PARES Cáritas RJ, como cursos de português e de capacitação profissional, orientação jurídica e atendimento de saúde mental, e receberão o suporte necessário para se organizar, se qualificar e entrar no mercado de trabalho.
Essa chegada representa uma oportunidade de recomeço. Para Maritza Josefina, que chegou ao Brasil no dia 5 de dezembro de 2018, pela cidade de Pacaraima (RR), significa também uma esperança.
"Estou muito bem na casa de acolhida. Espero ter estabilidade e conseguir um trabalho para ajudar meus filhos, primeiramente, e os meus pais, que estão na Venezuela", disse a nova moradora.
Desde a chegada do primeiro grupo de mulheres interiorizadas, em julho de 2018, 40 venezuelanas já deixaram a Casa de Acolhida Papa Francisco. Quase todas conseguiram alguma forma remuneração regular, seja em trabalhos formais ou informais. Algumas foram empregadas em agências de viagens, museus e restaurantes, entre outros estabelecimentos.
Agora é a vez de Maritza e companhia ganharem uma oportunidade de trabalho para reconstruírem a vida no Brasil.
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Caso você possa apoiar as venezuelanas com doações, entre em contato com o setor de Mobilização >> [email protected] / 21 97116-8243.
Texto: Caroline Durand e Diogo Felix
Foto: Luis Pedriquez